A Mensagem Crística Já Venceu Em Todo O Mundo!

“Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; é preciso que também a essas eu conduza; elas escutarão a minha voz e haverá um só rebanho e um único pastor.” (João, 10:16.)

Querido(a) leitor(a),

A mensagem crística já venceu em todo o mundo.

Entendi que não se trata de esta ou aquela religião conquistar adeptos mundialmente.

Os grandes mensageiros de Deus no mundo não fundaram religiões.

Jesus se refere à sua mensagem, cuja essência é “O amor ao próximo como a si mesmo buscando cultivar as virtudes crísticas de forma verdadeira e incondicional refletindo diretamente o amor do próprio Criador.” (UC)

Comparem, que interessante:

“Bem-aventurados os que temem magoar outrem por pensamento, palavras e obras.” (Sufismo)

“A natureza só é amiga quando não fazemos aos outros nada que não seja bom para nós mesmos.” (Zoroastro)

“Na felicidade e na infelicidade, na alegria e na dor, precisamos olhar todas as criaturas assim como olhamos a nós mesmos.” (Mahavira)

“Julga aos outros como a ti julgas. Então participarás dos céus.” (Sikhismo)

“Ninguém pode ser crente até que ame seu irmão como a si mesmo.” (Maomé)

“De cinco maneiras um verdadeiro líder deve tratar seus amigos e dependentes: com generosidade, cortesia, benevolência, dando o que deles espera receber e sendo tão fiel quanto sua própria palavra.” (Buddha)

“Não faças aos outros aquilo que não queres que eles te façam”. (Confúcio)
“Considera o lucro de teu vizinho como o teu próprio e seu prejuízo como se também fosse teu.” (Lao-Tsé)

“Não faças ao teu semelhante aquilo que para ti mesmo é doloroso.” (Lei Judaica)

“Não faças aos outros aquilo que, se a ti fosse feito, causar-te-ia dor.” (Hinduísmo)

E, finalmente:

“Tudo quanto quereis que os homens vos façam, fazei-o também a eles.” (Jesus)

Estas frases, assim organizadas, encontrei em um livro espírita, psicografado por Norberto Peixoto, de autoria do espírito Ramatís. Elas nos mostram como são semelhantes as religiões.

Desse modo, tendo alcançado todos os povos, a mensagem de Jesus Cristo, que é a mesma de Buda, Maomé e tantos outros acima citados, é a mensagem já espalhada para toda a humanidade.

Obrigada pela visita! Paz e bem!

Marlene Oliveira

Share

A realeza de Jesus

Wallpaper: Serene Waterway

“Tornou a entrar Pilatos no palácio, e chamou a Jesus, e disse: Tu és o rei dos judeus? respondeu-lhe Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, certo que os meus ministros haveriam de pelejar para que eu não fosse entregue aos judeus; mas por agora o meu reino não é daqui. Disse então Pilatos: Logo, tu és rei? Respondeu Jesus: Tu o dizes. Eu sou rei. Eu não nasci nem vim a este mundo senão para dar testemunho da verdade; todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.” (João, 18:33, 36 e 37)
O reino de Jesus não é deste mundo, é o que todos entendem. Mas, na Terra, não terá Jesus uma realeza?
O título de rei nem sempre implica o exercício do poder provisório. Ele é dado por meio de uma concordância de todos aos que, por sua genialidade, colocam-se em influindo sobre o progresso da Humanidade. É nesse sentido que se diz: O rei ou o príncipe dos filósofos, dos artistas, dos poetas, dos escritores, etc. Essa realeza, nascida do mérito pessoal, consagrada no tempo, não tem, muitas vezes, maior valor e importância do que aquele que leva a coroa? Ela é imortal e sempre abençoada pelas gerações futuras, enquanto a outra é jogo de oportunidades e, às vezes, amaldiçoada.
A realeza terrena termina com a vida; a realeza moral ainda governa, sobrepondo-se além da morte. Sob esse aspecto, Jesus não é um rei mais poderoso do que todos os soberanos? Foi, pois, com razão que disse a Pilatos: Eu sou rei, mas meu reino não é deste mundo.

[…]

Para se preparar um lugar neste reino celeste, é preciso a abnegação, a humildade, a caridade em toda a sua prática cristã, a benevolência para com todos. Não se pergunta o que foste, que posição ocupaste, mas o bem que fizeste, as lágrimas que enxugaste.
Senhor, Jesus! Disseste que o teu reino não é deste mundo, pois é preciso sofrer para alcançar o Céu, e pelos degraus do trono não nos aproximamos dele. São os atalhos mais difíceis da vida que nos levam para lá. Procura, então, o caminho nas dificuldades e nos espinhos e não entre as flores.
Os homens correm atrás dos bens terrenos como se pudessem guardá-los para sempre; mas aqui não há mais ilusões. Logo percebemos que apenas nos apoderamos de uma sombra e que desprezamos os únicos bens sólidos e duráveis, os únicos que nos seriam úteis na morada celeste, e os únicos que poderiam dar acesso a essa morada.

Textos bons pra reflexão, leitor(a) amigo(a)! Retirei-os do Capítulo 2 do livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec.

Obrigada pela visita! Alegria e Paz!
Share

A Caminho da Nova Era (trecho)

Foto/wallpaper: Dusky Dolphin, New Zealand.

Os grandes mestres da Espiritualidade nos informam que a chegada do terceiro milênio indica o fim da Era de Peixes, regida pela mensagem amorosa de Jesus, e o início do ciclo de Aquário, período em que a humanidade terá novas metas a alcançar em sua senda evolutiva.

Após o período de transição para a Nova Era, somente os espíritos eleitos através da conquista do amor e das demais virtudes cristãs obterão o ingresso para prosseguirem reencarnando na Terra, enquanto os rebeldes que não se enquadrarem dentro do perfeito código moral do Evangelho de Jesus serão exilados para um mundo de ordem inferior, onde realizarão suas experiências reencarnatórias futuras, sempre lamentando o paraíso perdido, assim como descrito na lenda bíblica a respeito de Adão e Eva.

O cenário acima descrito convida-nos a profundas reflexões…

Se estamos aqui encarnados nesse crucial momento de evolução de nossa humanidade (e temos consciência disso) é porque assumimos um compromisso com a Alta Espiritualidade antes de reencarnarmos no sentido de promovermos a evolução das religiões preparando-as para a mentalidade da Era de Aquário, ou seja, direcionando-as para uma verdadeira consciência espiritual, liberta de dogmas e rituais exteriores, procurando voltá-las para uma sincera e exclusiva busca do amor e da sabedoria incondicionais.

O que resume a nossa presença na “Terra física”, ou seja, estarmos reencarnados no mundo material, é a necessária conquista de “evolução”, não somente no campo espiritual propriamente dito, mas em todos os sentidos. É fundamental que nos tornemos pessoas melhores a cada dia para nos libertarmos da barbárie rumo a um nível superior de civilidade, que se assemelha ao reino dos Céus pregado por Jesus em suas maravilhosas parábolas evangélicas. […]”

Roger Bottini Paranhos site Universalismo Crístico.
Share

Evangelho de Jesus – Sempre Atual

Fotografia: acervo pessoal.

“O Céu e a Terra passarão, mas as minhas palavras não passarão.” (Mateus, 24:35.)

“As palavras de Jesus não passarão, porque serão verdadeiras em todos os tempos. Será eterno o seu código de moral, porque consagra as condições do bem que conduz o homem ao seu destino eterno. (…) Sendo uma só, e única, a verdade não pode achar-se contida em afirmações contrárias e Jesus não pretendeu imprimir duplo sentido às suas palavras. Se, pois, as diferentes seitas se contradizem; se umas consideram verdadeiro o que outras condenam como heresias, impossível é que todas estejam com a verdade. Se todas houvessem apreendido o sentido verdadeiro do ensino evangélico, todas se teriam encontrado no mesmo terreno e não existiriam seitas.

O que não passará é o verdadeiro sentido das palavras de Jesus; o que passará é o que os homens construíram sobre o sentido falso que deram a essas mesmas palavras. Tendo por missão transmitir aos homens o pensamento de Deus, somente a sua doutrina, em toda a pureza, pode exprimir esse pensamento. Por isso foi que ele disse: ‘Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada.’(Mateus 15:13)”

(Extraído do livro A Gênese, Allan Kardec).

Share

Oração pelos justos e oprimidos

SALMO 10
1 Por que te conservas ao longe, Senhor? Por que te escondes em
tempos de angústia?
2 Os ímpios, na sua arrogância, perseguem furiosamente o pobre;
sejam eles apanhados nas ciladas que maquinaram.
3 Pois o ímpio gloria-se do desejo do seu coração, e o que é dado à
rapina despreza e maldiz o Senhor.
4 Por causa do seu orgulho, o ímpio não O busca; todos os seus
pensamentos são: Não há Deus.
5 Os seus caminhos são sempre prósperos; os teus juízos estão acima
dele, fora da sua vista; quanto a todos os seus adversários, ele os trata com desprezo.
6 Diz em seu coração: Não serei abalado; nunca me verei na
adversidade.
7 A sua boca está cheia de imprecações, de enganos e de opressão;
debaixo da sua língua há malícia e iniqüidade.
8 Põe-se de emboscada nas aldeias; nos lugares ocultos mata o
inocente; os seus olhos estão de espreita ao desamparado.
9 Qual leão no seu covil, está ele de emboscada num lugar oculto; está
de emboscada para apanhar o pobre; apanha-o, colhendo-o na sua rede.
10 Abaixa-se, curva-se; assim os desamparados lhe caem nas fortes
garras.
11 Diz ele em seu coração: Deus se esqueceu; cobriu o seu rosto; nunca verá isto.
12 Levanta-te, Senhor; ó Deus, levanta a tua mão; não te esqueças
dos necessitados.
13 Por que blasfema de Deus o ímpio, dizendo no seu coração: Tu não
inquirirás?
14 Tu o viste, porque atentas para o trabalho e enfado, para o
tomares na tua mão; a ti o desamparado se entrega; tu és o amparo
do órfão.
15 Quebra tu o braço do ímpio e malvado; esquadrinha a sua maldade, até que a descubras de todo.
16 O Senhor é Rei sempre e eternamente; da sua terra perecerão as nações.
17 Tu, Senhor, ouvirás os desejos dos mansos; confortarás o seu
coração; inclinarás o teu ouvido,
18 para fazeres justiça ao órfão e ao oprimido, a fim de que o
homem, que é da terra, não mais inspire terror.
***
Há lugares onde imperam a dor e o sofrimento mas, sei, mesmo nos
recantos mais densos, escuros e distantes do Bem, Deus envia sua Luz
para aliviar sofrimentos e socorrer necessitados.
Ninguém Está Sozinho (a propósito, este é o título do 5º livro
do espírito Luiz Sérgio, psicografado por Irene Pacheco Machado).
Peça e receberás!
That’s all folk. Alegria, Saúde e Paz!
Share

E na alma, Paz!

Caro(a) Leitor(a),

Estou postando sobre minhas “descobertas”, como bem definiu Liége num comment do post anterior que muito me alegrou.

Comparando o famoso Caminho de Santiago de Compostela, que é uma peregrinação onde se unem aventura, arte e misticismo, com a nossa vida, eu a chamaria de Caminho da Busca do Saber. Fazemos este caminho sem viajar para a Espanha nem estar de férias. Nós o percorremos na correria do dia a dia, que é quando colocamos em prática o aprendizado das horas de folga. Tais conhecimentos podem ser adquiridos durante a Missa Católica, outros preferem buscá-lo na Palestra Kardecista, para muitos o Culto Evangélico é a melhor opção e por aí vai.

E no dia a dia, “Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á” (Mt 6,6). Saibam que a oração funciona como uma armadura de luz que imuniza por fora e defende por dentro. “Vigiai e Orai, para não cairdes em tentação”. – Jesus (Mateus, 26,41).

Noutro comment que destaco, Deuzita citou o livro O Segredo, também disponível em DVD. Não li o livro mas vi o filme em DVD. Fala da força do pensamento, gostei muito, é bem interessante e transmite esperança e otimismo.

Para conhecer as religiões é preciso freqüentá-las ou estudá-las. Sinto-me livre para ler ou para ir a todos os lugares religiosos, desde que tenham por base o Evangelho de Jesus Cristo. De igual modo sinto-me livre para não pertencer a nenhuma, mas considero as religiões necessárias e úteis. Sei que algumas pessoas ficam chocadas. Oh, ainda não viram nada!

Repito que a similaridade dos ensinamentos das muitas religiões é prova incontestável de que tiveram uma mesma fonte. E que fonte seria esta, senão Deus?

Há uma frase que li no Vale do Amanhecer, atribuída ao Pai Seta Branca (mentor daquela comunidade espiritualista) que transcrevo: “A LEI FÍSICA QUE NOS CHAMA A RAZÃO, É A MESMA QUE NOS CONDUZ A DEUS.”

As leis físicas são as muitas regras e as inúmeras leis visando à paz social, conforme ensinam nas faculdades de Direito. Quem pratica um crime responde por ele (ou pelo menos deveria, mas a questão da impunidade deve ser tema de outro blog…). E não é de hoje que a humanidade convive com leis. Lembremos Os 10 Mandamentos ou Decálogo, recebido por Moisés muitos séculos antes da Era Cristã, e que serviu de subsídio para os códigos penais, a ética, a moral, os bons costumes. Segui-los é um bom começo!

Fraternalmente,

Marlene Oliveira

Share

Oração do Pai Nosso Explicada

Leitor(a) amigo(a) ,

Compartilho com você uma narrativa cheia de cores do Evangelho. Mateus (6:9-15). 

Pena que seja tão extenso. Destaco as partes mais importantes para que a leitura seja rápida:

[…]
“Os discípulos aguardam-No com carinho, ansiedade, e inquirem-No quanto à melhor forma de orar, como dizer todos os ditos da alma Àquele que é a Vida e que sabe das necessidades de cada um em particular e de todos simultaneamente. . .

Havia, sim, em todos, o desejo veemente de aprender com o Rabi, — que tantas lições lhes dispensara antes com invulgar sabedoria! — a mais eficiente das orações.

Inquiriam, porém: “se Deus nos conhece e sabe o de que temos maior urgência, por que se há de Lh’o rogar? Como fazê-lo, então?”
— “Ensina-nos a orar!” — pediu um dos discípulos, amigo devotado.

Seus olhos estavam incendiados de luz e nele havia aquela confiança pura da criança que se entrega em total doação e aguarda em tranquilidade enobrecida. O Mestre relanceou o olhar pelas faces expectantes daqueles que O buscavam seguir e desejavam adquirir forças para, no futuro, se entregarem inteiramente ao Evangelho nascente; 

Depois de sentir as ânsias que através dos tempos estrugiriam nos continuadores da Sua Doutrina, pelos caminhos do futuro, sintetizou as necessidades humanas em sete versos, os mais simples e harmoniosos que os humanos ouvidos jamais escutaram, proferindo a oração dominical. 

As frases melódicas cantaram delicadas através dos Seus lábios como se um coral angélico ao longe modulasse um cantochão de incomparável melodia, acompanhando suavemente. 

Uma invocação: “Pai Nosso que estás nos Céus;” (*)
Glorificação d’Aquêle que é a vida da vida, Causa Causica do existir, Natureza da
Natureza — Nosso Pai!

Três desejos do ser na direção da Vida, após a referência sublime ao Doador de
Bênçãos:
“Santificado seja o Teu Nome.
“Venha a nós o Teu Reino,
“Seja feita a Tua vontade, na terra como no céu;”
Eloquentes expressões de reconhecimento ao Altíssimo; humildade e submissão da alma que ora e se subordina às inexauríveis fontes da Mercê Excelsa; entrega total, em confiança ilimitada. Exaltação do Pai nas dimensões imensuráveis do Universo; respeito à grandeza da Sua Criação, através da alta consideração ao Seu Nome; resignação atual diante das Suas determinações divinas e divina presciência.
Canto de amor e abnegação!

Três rogativas, em que o homem compreende a própria pequenez e se levanta, súplice, confiante, porém, em que lhe não será negado nada daquilo que solicita:
“O pão nosso de cada dia, dá-nos hoje; “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores; “Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos de todo o mal.” A base da manutenção do corpo é o alimento sadio, diário, equilibrado, tanto quanto a vitalidade do espírito é a sintonia com as energias transcendentes — dá-nos hoje! Sustento para a matéria e força para o espírito, de modo a prosseguir no roteiro de redenção, no qual exercita as experiências evolutivas. Reconhecimento dos erros, equívocos e danos causados a si mesmo e ao próximo — perdoa-nos!, — ensejando reparação, através da oportunidade de refazer e recomeçar sem desânimo, superando-se e ajudando aos que nos são vítimas — como perdoamos aos que nos devem!… Forças para as fraquezas, em forma de misericórdia de acréscimo, multiplicando as construções das células e das energias espirituais; reconhecimento das incontáveis fragilidades que a cada instante nos sitiam e nos surpreendem — livra-nos de todo o mal!
* * *
A musicalidade sublime canta em balada formosa na pauta da Natureza, conduzida pelo vento.

A mais singela, a mais completa oração jamais enunciada.

Há emoções nos espíritos que reconhecem a responsabilidade de conduzirem o
sublime legado na direção do futuro.

A ponte de intercâmbio entre os dois planos do mundo está lançada. Transitarão,
agora, as forças mantenedoras do equilíbrio: “Pedi e dar-se-vos-á;” — exorou o Pomicultor Divino. “Ensina-nos a orar!” — rogara o discípulo ansioso.

As virações daquela hora embalsamam o ar de mil odores sutis e constantes, e há
festa nos corações.

O Reino de Deus está, agora, mais próximo. Divisam-se os seus limites e se
vislumbram as suas construções…

Nenhum abismo, nenhum óbice. Vencidas as indecisões, os caminhos se abrem,
convidativos, oferecendo o intercâmbio.

Aqueles homens que se levantarão logo mais da insignificância que os limita e irão
avançar no rumo do infinito, doravante, orando, estarão em comunhão permanente
com o Pai.

O homem sobe ao Pai no Céu — o Pai desce ao homem na Terra. Já não há um díptico. Do solilóquio chega-se ao diálogo. E do diálogo o espírito sai refeito, num grande silêncio de paz e vitalidade, exaltando o amor de Deus na potencialidade inexcedível da oração. “Ensina-nos a orar!” “Pai Nosso que estás nos Céus. . . “

***

Trecho retirado do livro Luz do Mundo, de Divaldo P. Franco / Amélia Rodrigues. 

Despeço-me rogando ao Pai que lhe abençoe com alegria no coração  e paz na alma!

Marlene Oliveira

Share

A singularidade de Jesus e a condição bíblica para a salvação comentadas.

Imagem: Mirrored Wings
Querido(a) Leitor(a),
 
Todos os textos que tratam da singularidade de Jesus apontam para os perigos do pluralismo pós-modernista.
Antes de expor minha ideia baseada no Evangelho de Jesus Cristo, passo a explicar, em breves palavras, o que significam as expressões ecumenismo, singularidade de Cristo e Pluralismo pós-modernista.
 
ECUMENISMO – entre estas é a expressão mais conhecida e emprega-se o termo para os esforços em favor da unidade entre igrejas cristãs.
SINGULARIDADE DO CRISTO textos-chave: Atos 4.12, 1João5.11-12 e, especialmente “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim.” (Jesus, João 14.6).  Singular quer dizer único, exclusivo, ou seja, Jesus é o caminho único que leva à salvação.
PLURALISMO PÓS-MODERNISTA –
ou secularismo, relativismo, pós-modernismo e pluralismo. Entramos nos
tempos pós-modernos na segunda metade do século passado, com os seus
prós e os seus contras. Para resumir vou citar um pró e um contra:
Pró – o abandono da arrogância cultural e teológica, exposta anteriormente quando explicamos o restritivismo. Afinal,
um Deus de amor não deixará de fora outras nações não evangelizadas. Os
que defendem esta tese talvez carreguem o desejo de poder e de culto ao
orgulho e à vaidade pois, em suas posições dogmáticas, acreditam serem
os donos exclusivos da verdade.
Contra – a
inversão dos valores que validam comportamentos que não condizem com a
moral cristã, ao abrir mão de ensinar a negação de nós mesmos lutando
contra nossos próprios pecados, a fim de nos melhorarmos a cada dia.
Ocorre que teólogos, pastores e seminaristas questionaram, quanto à singularidade de Cristo: 

1/  “As pessoas devem conhecer o Evangelho de Jesus Cristo para serem salvas?”
2/  “Há pessoas devotas, em outras religiões, as quais confiam  em Deus e assim recebem a salvação eterna?”
Para responder a estas perguntas teólogos, pastores e seminaristas investigaram o assunto sob as perspectivas bíblica, teológica e filosófica criando três pontos de vista sobre o destino dos não-evangelizados: Restritivismo, Inclusivismo e Perseverança Divina. Vejamos o que diz cada um:
Restritivismo: afirma que Deus não provê salvação para aqueles que não ouvem acerca de Jesus.
·   Inclusivismo: defende que os não-evangelizados podem vir a ser salvos, se responderem a Deus em fé, baseados na revelação que possuem. Textos-chave: João 12.32, Atos 10.43 e 1Timóteo 4.10. 
P Perseverança Divina (ou Evangelismo Post-mortem): crê que os não evangelizados recebem uma oportunidade de crer em Jesus depois da morte. Textos-chave: João 3.18, 1Pedro 3.18-4.6.
Conclusão
Proponho desde logo um progresso de ideias para o que é santo, justo e verdadeiro. 
Esqueçamos a pós-modernidade que teve início na segunda metade século passado e vamos olhar para o futuro, que é a Nova Era, que surge no horizonte da vida humana assim como profetizou Jesus há dois mil anos.
Jesus nos diz claramente do que precisamos fazer para sermos salvos em Lucas, 10:25-37.
Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho, assim como os dois mandamentos maiores são amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. (Também em Mateus, 22:34-40).
Em Mateus 25:31-46, ou seja, naquele julgamento supremo, o Juiz perguntará se preenchemos tal ou qual formalidade, se observamos mais ou menos tal ou qual prática exterior? Não! Inquire tão somente, em última análise, se a caridade foi praticada.
Naquele mesmo julgamento, informa-se, por acaso, da ortodoxia da fé? 
Faz qualquer distinção entre o que crê de um modo e o que crê de outro modo? 
Não! Jesus coloca o samaritano, considerado herético, mas que pratica o amor ao próximo, acima do ortodoxo que falta com a caridade.
Não considera, portanto, a caridade como uma das condições para a salvação, mas como condição única!
Desse modo, vamos ficar com o inclusivismo explicado acima, pois aquele que não conhece Jesus mas pratica a caridade, que é um claro sinal de que ama ao seu próximo,  está, mesmo sem saber, cumprindo os ensinamentos de Jesus. 
Obrigada por sua visita e até o próximo post!

Marlene Oliveira

Share

O cristianismo ante à diversidade

Recebi por e-mail o texto A Pós-Modernidade e a Singularidade de Cristo, de autoria de Ricardo Barbosa de Souza, conferencista e pastor da Igreja Presbiteriana do Planalto, em Brasília.

Ele fala do desafio do cristão dos dias atuais, que lhe parece difícil e contraditório porque requer, por um lado, “a inclusão, buscando receber, acolher e amar os diferentes, mas também rejeitar, confrontar e lutar contra o pecado”.    Interpretei que ele está afirmando que os diferentes são pecadores  … Sim, somos todos, mas seriam esses ‘diferentes’  tão mais pecadores que fica difícil conviver com eles, aceitá-los? 
É uma grande responsabilidade interpretar o Novo Testamento, mas é claro que Jesus fez da prática das virtudes condição expressa de salvação. E é óbvio que Jesus tratou os diferentes de seu tempo com tanto amor e igualdade que escandalizou os escribas e os fariseus hipócritas.

Jesus disse claramente para não julgarmos (Mateus 7:1). Entretanto, as pessoas insistem em misturar o que Moisés ensinou e o que Jesus confirmou. Sou fã de Moisés, ele conseguiu ter autoridade sobre umas cinquenta mil pessoas, conduzindo-as e governando-as com rigor. Foi necessário. Sem tal autoridade creio que teria falhado em sua missão de fazer o povo crer no Deus Único. Ele cometeu alguns excessos, e eu o compreendo: diante de um povo bruto a linguagem condizente era, por vezes, a espada. Só muitos séculos depois é que a humanidade estava preparada, e Moisés tem crédito nisso, para ouvir a mensagem de Jesus Cristo, de amor e humildade.

“O Céu e a Terra passarão, mas as minhas palavras não passarão.” (Mateus, 24:35.)

“As palavras de Jesus não passarão, porque serão verdadeiras em todos os tempos. Será eterno o seu código  moral, porque consagra as condições do bem que conduz o homem ao seu destino eterno. (…) Sendo uma só, e única, a verdade não pode achar-se contida em afirmações contrárias e Jesus não pretendeu imprimir duplo sentido às suas palavras. Se, pois, as diferentes seitas se contradizem; se umas consideram verdadeiro o que outras condenam como heresias, impossível é que todas estejam com a verdade. Se todas houvessem apreendido o sentido verdadeiro do ensino evangélico, todas se teriam encontrado no mesmo terreno e não existiriam seitas. O que não passará é o verdadeiro sentido das palavras de Jesus; o que passará é o que os homens construíram sobre o sentido falso que deram a essas mesmas palavras. Tendo por missão transmitir aos homens o pensamento de Deus, somente a sua doutrina, em toda a pureza, pode exprimir esse pensamento. Por isso foi que ele disse: ‘Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada.’(Mateus 15:13)” (Extraído do livro… adivinhe! Revelo nos próximos posts!)

Não devemos aceitar idéias de quem quer que seja sem questionar. É o que estou fazendo. Você, eu, todos nós como humanidade somos inteligentes, graças a Deus! E duvidar, questionar, investigar e buscar respostas nas palavras de Jesus Cristo, sem desviá-las do verdadeiro sentido, em consequência dos preconceitos e da ignorância das leis da Natureza, deve agradar a Deus.

“Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.” (Emmanuel)

Até breve!

Marlene Oliveira

Share

Transmissão de pensamentos: será que existe?


Creio que aconteceu com você também, eis um exemplo: você ouve uma frase, lembra de uma música e em seguida alguém perto de você começa a cantar a mesma música! Dizemos: que coincidência! Entretanto, se nada acontece por acaso, então coincidências inexistem. Segundo a neurociência, nossos pensamentos têm cores, formas, podem nos beneficiar ou nos causar muitos males. Eu poderia citar várias doutrinas ou filosofias neste sentido. Cito ao menos uma: a filosofia Seicho-No-Ie, cujo objetivo é despertar no coração das pessoas a verdade de que todos são filhos de Deus e fazer com que, através de atos, palavras e pensamentos, tornemos este mundo um mundo melhor.
Ou seja, precisamos cuidar de vigiar os pensamentos que alimentamos todo o tempo, evitando os pensamentos negativos e cultivando os pensamentos positivos.

“Vigiai e Orai, para não cairdes em tentação”. – Jesus (Mateus, 26,41).

Eis uma lição que vale a pena colocar em prática!

Marlene Oliveira

Share