O Ser Integral

Nossa vida segue sempre,
Porque o tempo nunca para.
Precisamos seguir junto,
Se pararmos, dor se instala.

Quando me refiro à dor,
Há muitos significados:
Tudo o que não for amor,
São imbróglios intrincados.

Sofrimento, pesar, mal,
Padecimento, agonia,
Muitos pensam que é normal.
Que nada! Falta harmonia.

O Ser Espiritual
Mental, emocional, físico,
Tem que de forma plural,
Olhar em todo o sentido.

Filho de Deus, oração!
Divina Sabedoria!
Prece é receptividade,
De bênçãos, luz, sintonia.

Para o corpo emocional,
Busca sentir alegria.
No trabalho ou no lazer,
Dedicar-se, todo dia.

O corpo físico aparece,
Exigindo atividade.
Importa haja equilíbrio:
Olha o limite da idade!

Temos aqui uma receita,
Do infinito bem-estar:
Amar, servir, conviver,
Orar, sorrir, trabalhar!

Marlene Oliveira

Share

VÊ COMO VIVES

Wallpaper: Moraine Lake, Banff National Park, Alberta Canadá.

“E chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas e disse-lhes: negociai até que
eu venha.” – Jesus. (LUCAS, 19:13.)

Com a precisa madureza do raciocínio, compreenderá o homem que toda a sua existência é um grande conjunto de negócios espirituais e que a vida, em si, não passa de ato religioso permanente, com vistas aos deveres divinos que nos prendem a Deus.
Por enquanto, o mundo apenas exige testemunhos de fé das pessoas indicadas por detentoras de mandato essencialmente religioso.
Os católicos romanos rodeiam de exigências os sacerdotes, desvirtuando-lhes o apostolado.
Os protestantes, na maioria, atribuem aos ministros evangélicos as obrigações mais completas do culto.
Os espiritistas reclamam de doutrinadores e médiuns as supremas demonstrações de caridade e pureza, como se a luz e a verdade da Nova Revelação pudessem constituir exclusivo patrimônio de alguns cérebros falíveis.
Urge considerar, porém, que o testemunho cristão, no campo transitório da luta humana, é dever de todos os homens, indistintamente.
Cada criatura foi chamada pela Providência a determinado setor de trabalhos espirituais na Terra.

O comerciante está em negócios de suprimento e de fraternidade.
O administrador permanece em negócios de orientação, distribuição e responsabilidade.
O servidor foi trazido a negócios de obediência e edificação.

As mães e os pais terrestres foram convocados a negócios de renúncia, exemplificação e devotamento.

O carpinteiro está fabricando colunas para o templo vivo do lar.

O cientista vive fornecendo equações de progresso que melhorem o bem-estar do mundo.
O cozinheiro trabalha para alimentar o operário e o sábio.
Todos os homens vivem na Obra de Deus, valendo-se dela para alcançarem, um dia, a grandeza divina. Usufrutuários de patrimônios que pertencem ao Pai, encontram-se no campo das oportunidades presentes, negociando com os valores do Senhor.
Em razão desta verdade, meu amigo, vê o que fazes e não te esqueças de subordinar teus desejos a Deus, nos negócios que por algum tempo te forem confiados no mundo.

Escolhi este texto, extraído do livro Vinha de Luz, do espírito Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier. Espero sinceramente que seja objeto de reflexão. Até o próximo post!

Share

O cristianismo ante à diversidade

Recebi por e-mail o texto A Pós-Modernidade e a Singularidade de Cristo, de autoria de Ricardo Barbosa de Souza, conferencista e pastor da Igreja Presbiteriana do Planalto, em Brasília.

Ele fala do desafio do cristão dos dias atuais, que lhe parece difícil e contraditório porque requer, por um lado, “a inclusão, buscando receber, acolher e amar os diferentes, mas também rejeitar, confrontar e lutar contra o pecado”.    Interpretei que ele está afirmando que os diferentes são pecadores  … Sim, somos todos, mas seriam esses ‘diferentes’  tão mais pecadores que fica difícil conviver com eles, aceitá-los? 
É uma grande responsabilidade interpretar o Novo Testamento, mas é claro que Jesus fez da prática das virtudes condição expressa de salvação. E é óbvio que Jesus tratou os diferentes de seu tempo com tanto amor e igualdade que escandalizou os escribas e os fariseus hipócritas.

Jesus disse claramente para não julgarmos (Mateus 7:1). Entretanto, as pessoas insistem em misturar o que Moisés ensinou e o que Jesus confirmou. Sou fã de Moisés, ele conseguiu ter autoridade sobre umas cinquenta mil pessoas, conduzindo-as e governando-as com rigor. Foi necessário. Sem tal autoridade creio que teria falhado em sua missão de fazer o povo crer no Deus Único. Ele cometeu alguns excessos, e eu o compreendo: diante de um povo bruto a linguagem condizente era, por vezes, a espada. Só muitos séculos depois é que a humanidade estava preparada, e Moisés tem crédito nisso, para ouvir a mensagem de Jesus Cristo, de amor e humildade.

“O Céu e a Terra passarão, mas as minhas palavras não passarão.” (Mateus, 24:35.)

“As palavras de Jesus não passarão, porque serão verdadeiras em todos os tempos. Será eterno o seu código  moral, porque consagra as condições do bem que conduz o homem ao seu destino eterno. (…) Sendo uma só, e única, a verdade não pode achar-se contida em afirmações contrárias e Jesus não pretendeu imprimir duplo sentido às suas palavras. Se, pois, as diferentes seitas se contradizem; se umas consideram verdadeiro o que outras condenam como heresias, impossível é que todas estejam com a verdade. Se todas houvessem apreendido o sentido verdadeiro do ensino evangélico, todas se teriam encontrado no mesmo terreno e não existiriam seitas. O que não passará é o verdadeiro sentido das palavras de Jesus; o que passará é o que os homens construíram sobre o sentido falso que deram a essas mesmas palavras. Tendo por missão transmitir aos homens o pensamento de Deus, somente a sua doutrina, em toda a pureza, pode exprimir esse pensamento. Por isso foi que ele disse: ‘Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada.’(Mateus 15:13)” (Extraído do livro… adivinhe! Revelo nos próximos posts!)

Não devemos aceitar idéias de quem quer que seja sem questionar. É o que estou fazendo. Você, eu, todos nós como humanidade somos inteligentes, graças a Deus! E duvidar, questionar, investigar e buscar respostas nas palavras de Jesus Cristo, sem desviá-las do verdadeiro sentido, em consequência dos preconceitos e da ignorância das leis da Natureza, deve agradar a Deus.

“Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.” (Emmanuel)

Até breve!

Marlene Oliveira

Share