“A dor é inevitável, mas o sabor da dor depende de onde a colocamos!”

Wallpaper: Nestucca River, Oregon – EUA. Clique na imagem para ampliá-la.

 

ONDE VOCÊ COLOCA O SAL?

Havia em certo povoado, um jovem muito triste por ter sido abandonado pela
mulher amada. Um velho mestre pediu a este jovem triste que colocasse
uma mão cheia de sal em um copo de água e bebesse.
– Qual é o gosto? – perguntou o Mestre.
– Ruim, muito salgado! – disse o aprendiz.

O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago. Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago. Então o velho disse:
– Beba um pouco dessa água!.
Enquanto a água escorria do queixo do jovem o Mestre perguntou:
– Qual é o gosto?
– Bom! disse o rapaz. “É água doce!”.
– Você sente o gosto do sal? perguntou o Mestre.
– Não! disse o jovem.

O mestre então sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:

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Diálogo com a dor

Fotografia:  Christchurch, a maior cidade da ilha sul da Nova Zelândia.

“Você não deve abrir a porta do coração e deixar que a dor entre, gratuitamente.

Aprenda a dialogar com a dor.

Todo sofrimento deve  ter função educativa.

Nem acomodação, nem revolta.

Imagine alguém que tenha o pé penetrado por um espinho. A revolta significa impulsionar o espinho para dentro, aumentando a dor. A paciência e a resignação consciente tem efeito contrário: equivale ao ato de extrair o espinho lentamente.

Levante os olhos: são as montanhas que realçam a beleza do  Sol na alvorada.”

PASTORINO/TELES, Ariston S. Boa Ideia: Levantar os olhos.  13º edição. Sobradinho DF, Ano Luz, 1996.

Leitor(a) Amigo(a),

É verdade que a vida não está fácil pra ninguém pois faz parte um ou outro contratempo, e se esses contratempos querem nos ensinar algo, vamos dialogar com a dor, porque se a lição for verdadeiramente aprendida por nós, tenha certeza: esse contratempo não se repetirá.

Muita paz!

Marlene Oliveira

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