A Realeza de Jesus

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“Tornou a entrar Pilatos no palácio, e chamou a Jesus, e disse: Tu és o rei dos judeus? respondeu-lhe Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu
reino fosse deste mundo, certo que os meus ministros haveriam de pelejar
para que eu não fosse entregue aos judeus; mas por agora o meu reino
não é daqui. Disse então Pilatos: Logo, tu és rei? Respondeu Jesus: Tu o
dizes. Eu sou rei. Eu não nasci nem vim a este mundo senão para dar
testemunho da verdade; todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.”
(João, 18:33, 36 e 37)
O reino de Jesus não é deste mundo, é o que todos entendem. Mas, na Terra, não terá Jesus uma realeza?
O título de rei nem sempre implica o exercício do poder provisório. Ele é
dado por meio de uma concordância de todos aos que, por sua
genialidade, colocam-se em influindo sobre o progresso da Humanidade. É
nesse sentido que se diz: O rei ou o príncipe dos filósofos, dos
artistas, dos poetas, dos escritores, etc. Essa realeza, nascida do
mérito pessoal, consagrada no tempo, não tem, muitas vezes, maior valor e
importância do que aquele que leva a coroa? Ela é imortal e sempre
abençoada pelas gerações futuras, enquanto a outra é jogo de
oportunidades e, às vezes, amaldiçoada.
A realeza terrena termina com a vida; a realeza moral ainda governa,
sobrepondo-se além da morte. Sob esse aspecto, Jesus não é um rei mais
poderoso do que todos os soberanos? Foi, pois, com razão que disse a
Pilatos: Eu sou rei, mas meu reino não é deste mundo.
[…]
Para  se preparar um lugar neste reino celeste, é preciso a abnegação, a
humildade, a caridade em toda a sua prática cristã, a benevolência para
com todos. Não se pergunta o que foste, que posição ocupaste, mas o bem
que fizeste, as lágrimas que enxugaste.
Senhor, Jesus! Disseste que o teu reino não é deste mundo, pois é preciso sofrer para alcançar o Céu, e pelos degraus do trono não nos aproximamos dele. São os atalhos mais difíceis da vida que nos levam para lá. Procura, então, o caminho nas dificuldades e nos espinhos e não entre as flores.
Os homens correm atrás dos bens terrenos como se pudessem guardá-los para sempre; mas aqui não há mais ilusões. Logo percebemos que apenas nos apoderamos de uma sombra e que desprezamos os únicos bens sólidos e duráveis, os únicos que nos seriam úteis na morada celeste, e os únicos que poderiam dar acesso a essa morada.Textos bons pra reflexão, leitor(a) amigo(a)! Retirei-os do Capítulo 2 do livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec.

 Obrigada pela visita! Alegria e Paz!

Marlene Oliveira

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