Semana do Natal. Reflexão.

Fotografia: de bem com a vida em Oslo, Noruega.

Leitor(a) amigo(a),

Jesus fez da prática das virtudes condição expressa de salvação.

E sem dúvida Ele tratou os diferentes de seu tempo com tanto amor e igualdade que escandalizou os escribas e os fariseus hipócritas.

Pense nisso!

Jesus disse claramente para não julgarmos (Mateus 7:1).

“O que possuímos são verdades relativas que precisam ser estimuladas passo a passo ao progresso para lentamente diminuirmos a longa distancia que nos separa do Criador. Acreditar que toda a filosofia espiritual já foi descoberta, ou ditada por determinado guru ou líder religioso, é escravizar-se à ignorância.” Hermes.

“A dificuldade não está em aceitar novas ideias, mas em se libertar das velhas.” John Maynard Keynes.

“Para mim, as diferentes religiões são lindas flores, provenientes do mesmo jardim. Ou são ramos da mesma árvore majestosa. Portanto, são todas verdadeiras.”. (Mahatma Ghandi)

Conecte-se com o seu templo interior: o seu coração contrito em Deus. Ele te dirá, em qualquer situação, o caminho a seguir! Sua  consciência é livre e te autoriza a arbitrar sobre seus pensamentos, ideias, palavras e atos,  contudo, lembremo-nos do aforismo grego “conhece-te a ti mesmo”, pois o  autoconhecimento é condição essencial para a conquista da paz interior, autoconfiança, autoestima, equilíbrio emocional…

Ser livre é seguir a própria consciência em um processo sincero de busca do autoconhecimento e da espiritualidade, como propõe o Universalismo Crístico.

Boa reflexão e muita paz!

Marlene Oliveira

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O cristianismo ante à diversidade

Recebi por e-mail o texto A Pós-Modernidade e a Singularidade de Cristo, de autoria de Ricardo Barbosa de Souza, conferencista e pastor da Igreja Presbiteriana do Planalto, em Brasília.

Ele fala do desafio do cristão dos dias atuais, que lhe parece difícil e contraditório porque requer, por um lado, “a inclusão, buscando receber, acolher e amar os diferentes, mas também rejeitar, confrontar e lutar contra o pecado”.    Interpretei que ele está afirmando que os diferentes são pecadores  … Sim, somos todos, mas seriam esses ‘diferentes’  tão mais pecadores que fica difícil conviver com eles, aceitá-los? 
É uma grande responsabilidade interpretar o Novo Testamento, mas é claro que Jesus fez da prática das virtudes condição expressa de salvação. E é óbvio que Jesus tratou os diferentes de seu tempo com tanto amor e igualdade que escandalizou os escribas e os fariseus hipócritas.

Jesus disse claramente para não julgarmos (Mateus 7:1). Entretanto, as pessoas insistem em misturar o que Moisés ensinou e o que Jesus confirmou. Sou fã de Moisés, ele conseguiu ter autoridade sobre umas cinquenta mil pessoas, conduzindo-as e governando-as com rigor. Foi necessário. Sem tal autoridade creio que teria falhado em sua missão de fazer o povo crer no Deus Único. Ele cometeu alguns excessos, e eu o compreendo: diante de um povo bruto a linguagem condizente era, por vezes, a espada. Só muitos séculos depois é que a humanidade estava preparada, e Moisés tem crédito nisso, para ouvir a mensagem de Jesus Cristo, de amor e humildade.

“O Céu e a Terra passarão, mas as minhas palavras não passarão.” (Mateus, 24:35.)

“As palavras de Jesus não passarão, porque serão verdadeiras em todos os tempos. Será eterno o seu código  moral, porque consagra as condições do bem que conduz o homem ao seu destino eterno. (…) Sendo uma só, e única, a verdade não pode achar-se contida em afirmações contrárias e Jesus não pretendeu imprimir duplo sentido às suas palavras. Se, pois, as diferentes seitas se contradizem; se umas consideram verdadeiro o que outras condenam como heresias, impossível é que todas estejam com a verdade. Se todas houvessem apreendido o sentido verdadeiro do ensino evangélico, todas se teriam encontrado no mesmo terreno e não existiriam seitas. O que não passará é o verdadeiro sentido das palavras de Jesus; o que passará é o que os homens construíram sobre o sentido falso que deram a essas mesmas palavras. Tendo por missão transmitir aos homens o pensamento de Deus, somente a sua doutrina, em toda a pureza, pode exprimir esse pensamento. Por isso foi que ele disse: ‘Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada.’(Mateus 15:13)” (Extraído do livro… adivinhe! Revelo nos próximos posts!)

Não devemos aceitar idéias de quem quer que seja sem questionar. É o que estou fazendo. Você, eu, todos nós como humanidade somos inteligentes, graças a Deus! E duvidar, questionar, investigar e buscar respostas nas palavras de Jesus Cristo, sem desviá-las do verdadeiro sentido, em consequência dos preconceitos e da ignorância das leis da Natureza, deve agradar a Deus.

“Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.” (Emmanuel)

Até breve!

Marlene Oliveira

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